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O futuro é agora: como usar as TICs?

O futuro é agora: como usar as TICs?
Para responder esta pergunta veja esta apresentação abaixo que ilustra de forma sistematizadora alguns recursos disponíveis para serem utilizados em sala de aula:


Objetos de Aprendizagem

Considera-se o objetos de aprendizagem como blocos de conteúdo educacional auto-contidos (com uma certa independência de conteúdo), podento fazer referência a outros blocos, e podendo ser combinados ou sequenciados para formar interações educacionais. Dessa forma o objeto de aprendizagem tem a propriedade de, quando manipulado dentro de um contexto de busca de conhecimento, servir de mediação e facilitação para a formação e consolidação de um saber novo.
Para visualizar um material completo com a definição de Objetos de aprendizagem acesse:
http://taisasv.vila.bol.com.br/blog/Objetos_de_Aprendizado.pdf

E veja abaixo um objeto de aprendizagem simples, desenvolvido no Power Point:

COMO UTILIZAR AS TECNOLOGIAS EM SALA DE AULA?


As TICs(tecnologias de informação), estão cada vez mais presentes no nosso dia a dia, inclusive em sala de aula, com os alunos dessa era “tecnológica”. Há com tudo isso a expectativa, a empolgação, a preocupação que temos com a chegada desses novos recursos pedagógicos.
Como usar essas tecnologias? Precisa se estar ciente que precisamos levar em sala de aula somente se ela estiver a serviço do conteúdo estabelecido, fazer com que a tecnologia some com o conteúdo, esclareça dúvidas  como a internet com pesquisas do conteúdo no papel de desenvolver habilidades. Ao contrário de uma aula prática de ciências, por exemplo a  germinação de uma planta, onde, na prática ver o desenvolvimento e as  etapas de seu crescimento nesse momento, deixamos de lado as tecnologias para tirar suas conclusões a partir da experiência.
Por isso é preciso ter a atenção e cuidado do professor, para avaliar o que vai ser utilizado para o crescimento do aluno em sala de aula, e não para “enfeitar” as aulas sem proveito para o aprendizado do aluno.

Metodologia ou Tecnologia

A preocupação com o preparo dos professores para utilizar de forma adequada e de real significado educativo das TICs em sala de aula é eminente entre todos educadores e direção escolar.
A diferença entre os conceitos de tecnologia e metodologia torna-se gritante. E este “medo” de adequar o planejamento pedagógico tradicional ao novo paradigma reflete-se na pesquisa " Formação de gestores e educadores é apontada como obstáculo ao uso das tecnologias na educação" citada pela colega Lidiane Wrubel Lanius, disponível em seu blog.
As escolas atualmente têm a disposição em sua maioria de um único laboratório de informática e normalmente também apenas um datashow (projetor), e em minoria de lousa digital ou outras tecnologias. Desta forma, uma escola que dispõe de Ensino Fundamental e Médio, com um número elevado de turmas e alunos, precisa se adequar a disponibilidade destes espaços e equipamentos, dificultando ainda mais o trabalho do professor, que além de planejar uma aula empregando as TICs ainda precisa verificar a agenda da escola e se enquadrar nela.
Neste contexto gostaria de citar as palavras do autor José Manuel Moran, que trata da informática na educação e da educação à distância.
“A escola precisa partir de onde o aluno está, das suas preocupações, necessidades, curiosidades e construir um currículo que dialogue continuamente com a vida, com o cotidiano. Uma escola centrada efetivamente no aluno e não no conteúdo, que desperte curiosidade, interesse.” (MORAN, 2008, p. 01)

Pensando TICs: de estudante a professor@

Nós enquanto estudantes não tivemos oportunidades como nossos atuais estudantes, oportunidades como a disponibilidade de ferramentas e recursos como os laboratórios de informática, aulas de robótica, lousa digital, biblioteca com ótimo acervo, até mesmo salas de leituras e espaços específicos para realização de atividades lúdicas. Mas nossa experiência enquanto estudantes leva-nos a refletir a importância de nossa qualificação e dedicação quanto ao planejamento pedagógico, sempre abordando temas contemporâneos e interagindo com o espaço dialógico problematizador de nossos estudantes mesmo em fora de sala de aula. Atualmente a maioria de nossos estudantes tem a disposição uma gama de recursos tecnológicos fora do ambiente escolar, em casa ou em outros espaços públicos, e isso vem a identificar a necessidade de nós professores acompanharmos esta evolução e trazê-la para dentro da sala de aula, aproximando nosso estudante de seu ambiente atual e instigador. Eu, enquanto estudante, tive a oportunidade de trabalhar com a ferramenta LOGO, disponibilizada em curtos espaços de tempo em um pequeno laboratório de informática montado em ambiente não adequado para ministrar aulas básicas de informática. Neste período, de forma alguma imaginava eu ter um computador em casa, porém não demorou muito, em 10 anos eu já estava a utilizá-lo e com intenção de me aperfeiçoar o que me levou a cursar graduação de Sistemas de Informação. Este é meu exemplo, mas que pode ser facilmente levado à realidade de muitos nós professores. Atualmente esta ferramenta LOGO está muito aperfeiçoada, e com a disponibilidade de muitas outras, como citadas de exemplo a WEBQUEST e o HOTPOTATOES.

Pensando nosso papel como educadores em relação às TICs

Nós educadores, nativos digitais, estamos enfrentando uma nova era, a era da tecnologia e que está em nosso ambiente escolar. Esta nova era exige de nós professores aprender uma nova linguagem, reaprender a nos comunicar com nossos estudantes.
Nossos estudantes são imigrantes digitais, já nasceram e estão crescendo nesta nova era, habilitados a usufruir de todos os recursos destas tecnologias disponíveis.
Estas tecnologias, podemos chamar de TICs – Tecnologias da Informação e da Comunicação aplicadas á educação de forma contínua e retilínea. Podemos citar como exemplo destas tecnologias além da utilização e aplicabilidade do computador no ambiente escolar, com a disposição de laboratórios de informática em todas as escolas, pode-se mencionar o uso da lousa digital, câmera fotográfica digital, celular, datashow, IPad, IPhone e quantos tantos outros “I” (/ai) disponíveis por ai.
Esta nova linguagem hoje utilizada com frequência é chamada de “Internetês” ou “Informatiquês”. Para ilustrar um pouco desta nova maneira de comunicação veja a apresentação abaixo:

Educar para Crescer

Agora a pouco, estava lendo no site Educar para Crescer http://educarparacrescer.abril.com.br/gestao-escolar/importancia-tecnologia-405472.shtml?page=page1, uma matéria onde especialistas em educação alertam, que é muito mais fácil as escolas se equiparem com novas tecnologias, do que fazer o aluno adquirir novas possibilidades de construção do conhecimento. Com isso, eles querem dizer que alunos e professores devem se apropriar das tecnologias, para melhor explorar o seu potencial, senão do que vale ter uma escola com máquinas de última geração, se não sabemos utilizá-las, seria a mesma coisa que dar um livro a um analfabeto ou a uma criança ainda não-alfabetizada. Na mesma matéria, achei bastante interessante, uma parceria do MEC com o Núcleo de Comunicação e Educação da Universidade de São Paulo (NCE-USP). Essa parceria promoveu uma capacitação dos professores, para trabalhar na escola com mídias impressas, digitais, visuais e radiofônicas. Entre os anos de 2000 a 2004, algumas escolas de São Paulo, participaram do projeto Educom.radio, desenvolvido pela NCE-USP. Para esse projeto a escola disponibilizou sua rádio e os professores motivaram os alunos a produzir programas que eram apresentados por eles mesmos. Com isso os professores fizeram uso de uma tecnologia de fácil acesso, proporcionaram uma nova e enriquecedora experiência aos alunos e de quebra fizeram com que muitos pais, ao ouvirem os filhos no rádio voltassem a participar de sua vida escolar (Detalhe:depois desse projeto a escola descobriu, que alguns desses pais não participavam das reuniões e/ou alguma outra atividade na escola, por que eram analfabetos e não tinham como saber o que estava escrito nos bilhetes de convocação. A partir do momento que as atividades escolares foram sendo anunciadas no rádio, eles se integraram novamente). Hoje, as tecnologias são uma realidade e nós devemos estar preparados para utilizá-la. 

HotPotatoes

O Hot Potatoes é um software educacional canadiano utilizado para criar exercícios sob a forma de objetos digitais para publicação na World Wide Web. Atualmente na versão 6, encontra-se disponível para as plataformas Windows, Linux e Mac. É gratuito desde que utilizado para fins pedagógicos e permita que outros possam acessar os exercícios na Web.


Tem sido utilizado como ferramenta em Educação à Distância (EAD), como suporte à construção de instrumentos de avalição on-line.
Compreende um pacote de cinco aplicativos (ferramentas de autoria) que possibilitam a elaboração de atividades dinâmicas através da inserção de textos, perguntas, respostas, figuras, temporizador e outros, utilizando páginas Web. Denominam-se:

JCloze – cria exercícios de preenchimento de lacunas
JCross – cria exercícios de palavras cruzadas
JMatch – cria exercícios de combinação de colunas (textos e/ou imagens)
JMix – cria exercícios de análise de sentenças
JQuiz – cria exercícios de escolha múltipla

O conjunto é complementado por um sexton aplicativo, denominado "The Masher", que compila todos os exercícios criados com o Hot Potatoes (formato *.jml) em uma única unidade, em html. Permite ainda agregar documentos em *.pdf, *.doc e outros. Pode ainda ser utilizado em ambientes virtuais de aprendizagem como a plataforma Dokeos ou o Moodle.


Ótimo material explicativo disponível em um tutorial.
Para acessar clique aqui.


Para baixar e instalar o programa acesse: http://www.cceseb.ipbeja.pt/Hotpotatoes/index.htm


Veja alguns exemplos de exercícios disponíveis no blog de Geografia, que foi instrumento de trabalho para o desenvolvimento de um artigo.
Estes exercícios foram aplicados e desenvolvidos por alunos do Instituto Educacional Cardeal Pacelli de Três de Maio.
http://objetogeografia.blogspot.com.br/2009/11/atividades_23.html

WebQuest


WebQuest (do inglês, demanda da Web) é uma metodologia de pesquisa orientada da Web, em que quase todos os recursos utilizados são provenientes da mesma. Foi proposta pelo Professor Bernie Dodge, da Universidade de São Diego, em 1995, com a participação do seu colaborador, ao tempo, Tom March.
Para desenvolver uma WebQuest é necessário criar um site que pode ser construído com um editor de HTML, serviço de blog ou até mesmo com um editor de texto que possa ser salvo como página da Web.
Uma WebQuest tem a seguinte estrutura: Introdução, Tarefa, Processo, Recursos, Avaliação, Conclusão.

Veja a estrutura completa para elaborar uma webquest em: http://webquest.sp.senac.br/textos/oque

Para o desenvolvimento de uma Webquest não é preciso necessariamente que seja elaborada em um site, podemos fazê-la no Power Point, como é possível ver abaixo nesta webquest desenvolvida por mim para elaboração da atividade em sala de aula.
Webquest
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E aqui um vídeo explicativo sobre o que é e como fazer uma WebQuest:


Inclusão Digital



Os alunos dentro da Instituição SETREM que fazem o Curso Técnico de Informática, que trabalha no plano curricular a Inclusão Digital. Com isso os alunos vão às escolas Públicas dar aulas de inclusão digital aproximando os alunos da tecnologia. Tudo o que os alunos do curso aprendem em sala de aula passam para seus alunos indo a suas escolas. Ambos são estudantes e falam a mesma linguagem onde com isso um aprende com o outro.A inclusão proporciona também acesso a informática aos deficientes visuais, permitindo que eles cresçam e se profissionalizem nessa área de trabalho.


OUTRO EXEMPLO DE INCLUSÃO DIGITAL:
Profissionais da Saúde concluem Curso de Informática
Programa Inclusão Digital SETREM formou a 2ª turma de Agentes Comunitários da Saúde em Boa Vista do Buricá
A 2ª turma de Agentes Comunitários da Saúde de Boa Vista do Buricá concluiu Curso de Informática Básico oferecido pelo Programa de Inclusão Digital da SETREM. As aulas foram realizadas no período da tarde e tiveram a carga horária de 20 horas.
 “É praticamente indispensável a aprendizagem da Informática, não somente com o intuito trabalhista, mas também para uma melhor convivência na sociedade tão globalizada e informatizada em que vivemos nos dias de hoje”, destaca a Instrutora do Telecentro Cidadão de Boa Vista do Buricá, Liria Herrmann.

Sugestão de Leitura

O texto "A influência da linguagem virtual na linguagem formal de adolescentes", disponível em: http://www.cinted.ufrgs.br/ciclo9/artigos/8dElisangela.pdf

Resumo
A escrita impulsionou mudanças na época da sua criação que permanecem até os dias atuais. Hoje, grandes avanços em várias esferas da sociedade se dão principalmente devido às tecnologias de informação e comunicação. Neste estudo destaca-se a internet como incentivadora de alterações na forma de escrita, tendo inclusive uma abordagem própria: a linguagem virtual, utilizada principalmente pelos adolescentes. Pretende-se apresentar teoricamente algumas características da escrita virtual e sua influência na construção da linguagem pelos adolescentes, que estão, muitas vezes, aprimorando o processo de produção escrita. Os autores buscam saber se há influência da escrita virtual
na escrita formal de adolescentes.

Desafios à educação na era das TICs


Cíntia Cristina Lowe
Daiane Soares Valdameri
Taísa Soares Valdameri
Tarciso Flores Correa

As tecnologias e a pedagogia sempre andaram juntas no processo de socialização do conhecimento. Quer sejam tecnologias ligadas à era do computador, quer seja àquelas ligadas a terra.
Sob a ótica sociológica, diferentes mídias permeiam a produção do conhecimento assumindo papel preponderante em cada uma das fases da educação.
As inovações educacionais, portanto, decorrem da utilização dos avanços técnicos na produção do conhecimento (o que inclui as TICs – Tecnologias da Informação e Comunicação). O grau de autonomia social criado com as tecnologias deve ser inserido no contexto acadêmico, uma vez que trará aos estudantes a consciência do saber pelo conhecimento da sociedade.
Todavia, as TICs não podem substituir o eixo pedagógico central da educação, agindo como uma estratégia: ferramenta pedagógica. Desta feita, as características do processo de produção do conhecimento são mantidas. Mas, ao mesmo tempo, há um contexto multifacetado que insere as TICs de forma multidisciplinar havendo uma melhoria e expansão do ensino.
Por estarem presentes e assumirem papel influente em todas as esferas da vida social a integração das TICs nos processos educacionais é de suma importância. O maior desafio da educação contemporânea é inseri-la neste contexto, cabendo à escola o papel de mediador deste saber.
Destaca-se, por oportuno, que a transformação da escola iniciada pelas TICs têm seu passo também no campo da educação à distância. Esta é uma das macrotendências da educação. Insere-se aí uma convergência de paradigmas que unificará o ensino presencial e à distância.
As TICs, portanto, têm papel unificador. Além de dar um outro enfoque ao planejamento para a produção do conhecimento, busca tornar homogêneo o ensino (quer seja presencial ou EAD). O maior desafio, portanto, é a aceitação das TICs como ferramenta eficiente e a transformação de sua utilização em um hábito, para tornar os ensinamentos de sala de aula assemelhados aos apresentados para os estudantes pela sociedade.



Obras consultadas
BELLONI, M.L. O que é mídia-educação. Campinas: Autores Associados, 2001. Coleção Polêmicas do Nosso Tempo, 78.
_______. A mundialização da cultura. Sociedade e Estado, 1994, vol. IX, nº 1/2.
BENAKOUCHE, T. Educação a distância: Uma solução ou um problema? Paper, Reunião anual da Anpocs, Petrópolis, 2000.
HABERMAS, J. “A técnica e a ciência como ideologia”. In: Textos escolhidos. São Paulo: Abril Cultural, 1975. (Coleção Os Pensadores)
LASCH, C. The culture of narci? Londres: Abacus, 1979 (trad. bras.: A cultura do narcisismo. São Paulo: Imago, 1983).

História Informática na Educação

Apresentação que desenvolvi a um tempinho atrás mas muito interessante que destaca um pouco do histórico da informática na educação:

PROPE EDUCATOR

Do latim: quase pedagogo
É o que Cíntia, Tarciso, Taísa e eu (Daiane) somos. Estudantes do curso de Pedagogia da UFSM buscando, por intermédio desse blog, desenvolver nossas potencialidades.
A primeira delas diz respeito a um trabalho da disciplina de TICs (Tecnologias da Informação e da Comunicação). Mas o blog não se restringirá somente a essa matéria.
Este é um veículo para postarmos nossos trabalhos, dúvidas e anseios a respeito da disciplina do curso e tudo o que ele envolve. Desde os conhecimentos até as aspirações destes quatro estudantes em busca do saber.
Sejam bem vindos ao PROPE EDUCATOR: o nosso blog de TICs que conta com você para provocar debates e promover o conhecimento.
 

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